Ou está mudando. Ou mudou. Bom, o fato é que a Wizards, a partir do lançamento de Magic: Origens, tomou um novo rumo na forma de contar a história do Magic, no modo como a narrativa vai se desenvolver. E essa mudança está baseada em três pontos: ter um grupo de protagonistas fixo; desenvolver uma história contínua e contar essa história nas cartas.
Essa não é a primeira vez que a Wizards tenta algo do tipo. Eras atrás, vocês jogadores devem se lembrar, ocorreu a Saga Alísios (Wetherligh Saga), um evento que também se baseou nestes três pilares e desenvolveu uma história considerada por muitos a mais épica do Magic.
Por cinco anos os jogadores acompanharam a história do Bando Alísio (Weatherligh Crew), que se desenvolveu passando por quatro blocos completos, da coleção Alísios à Apocalipse. E, como uma adição às cartas, foram também lançados livros que contavam a história dos blocos. Uma maravilha, não? Nem sempre. Na verdade, alguns diriam que era difícil acompanhar toda a história, já que, além de jogar as cartas, tinha de se ler os livros, e também que algumas cartas lançadas se justificavam somente pela história, com mecânica pouco útil. Assim, a Wizards abandonou esse modo de contar o Magic.
O Bando reunido |
Então, o que mudou com Origens para que seja melhor que Alísios? A começar, nós temos somente metade dos protagonistas da outra saga e eles são Planinautas, assim como nós jogadores. Além disso, já vimos esses personagens em outros planos, somos familiarizados com eles, e, com essa história de origem, os conhecemos ainda mais profundamente.
Os cinco escolhidos: Gideon, Jace, Liliana, Chandra e Nissa |
As cartas voltaram a ter papel decisivo na história, ao invés de mostrarem apenas cenas e acontecimentos genéricos, como era visto anteriormente. Algumas das cartas mostram acontecimentos que são cruciais no desenrolar da trama que cabe ao bloco contar e exemplos disso já podem ser vistos.
Ademais, diga adeus àqueles livros. A história vai ter, sim, complemento, mas dessa vez a internet é quem (ou o que) vai exercer esse papel, através da coluna Ucharted Realms, publicada periodicamente no site oficial do Magic. E os desenvolvedores se certificaram para que dessa vez o jogador entenda a história somente pelas cartas, então, se não quiser ler nem uma palavra da coluna, sinta-se livre para isso, sem medo de ficar perdido.
Muito disso se dá em virtude dessa nova forma de pensar as cartas que vem sido adotada de uns tempos pra cá, a cargo de Mark Roosewater, que consegue aproveitar cada campo, do nome aos amados Flavor Text, passando até pelo custo de mana e tipo de carta, para contar ao jogador, através do própio gameplay, detalhes sobre o plano que ele está visitando.
Todas essas mudanças estão sendo feitas para alcançar o maior número possível de jogadores e atrair muitos mais ao Magic: the Gathering. E isto, é claro, mostra que Magic não é apenas uma brincadeirinha de crianças, é, na verdade, um mundo a se desvelar.
E você, o que acha dessa nova linha editorial do Magic? E de qual dos Planinautas você mais gosta? Deixe sua opinião nos comentários!
Thiago Metralha
dahora, a wizards é foda.
ResponderExcluirminha plane favorita é chandrinha "senta aqui no meu colo" fire hair
Kkkk, essa plane é boa.
ExcluirThiago Metralha
Então eu joguei o game da wizard o magic Origens da Steam, gratuito por ele a história fica bem clara.
ResponderExcluirA Chandra é bem carismática, além de ser uma mulher de atitude superou a morte de seus pais e agora luta para se tornar uma ótima piromante.
Valeu
A história contada em Origens ficou muito boa mesmo. Também já gostei muito da Chandra, mas hoje sou mais Liliana.
ExcluirThiago Metralha