sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Mecânicas do Fracasso?

Ao apontar o desinteresse dos competidores em Batalha por Zendikar sempre tentamos apontar alguns motivos. Em nossos artigos anteriores já apontamos alguns empecilhos desse Standard como preço, em “Está Caro Ganhar no Standard”, o Impacto, em “Algo Sobre Impacto”, e a decepção geral dos jogadores com o set, em “O Lançamento de Batalha por Zendikar” e “O que aconteceu no Pro Tour?!”, vale a pena dar uma conferida. Entretanto, não é só. Então vamos a alguns outros fatores mais relacionados às mecânicas.
Do Além por Mathias Kollros

As mecânicas apresentadas em BFZ, reunir, ingerir, aterragem, despertar, desprovido e convergir, além da submecânica dos Aliados, que foram explicadas aqui e aqui, apresentam duas falhas perceptíveis. A primeira é que elas não fazem uma transição tranquila entre os blocos, isto é, elas não combinam com as mecânicas que dominavam o formato. Na verdade, somente metade, aterragem, convergir e despertar, têm real valor, se retiradas da coleção. Então, inserir estas cartas no seu deck, já pronto, é difícil.

Outro ponto é que as mecânicas não parecem ter um padrão certo para entrarem nas cartas. Por exemplo: Porque o Vigia da Beira do Penhasco é um aliado e o Batedor Aerovelista não? Ambos são Kor e ambos são batedores, então o que os diferencia? E isso também ocorre com as outras mecânicas quase na mesma medida. Não sabemos porque uma carta tem desprovido e não despertar e vice-versa, só aceitamos.
Qual a diferença?

A mecânica desprovido pode ser um capítulo a parte. Isso porque ela é uma das principais do set, com 55 instâncias, mas, na verdade, tem pouco suporte. Parece óbvio que uma carta mágica com desprovido trabalha a favor dos Eldrazi, seja fazendo fichas de Rebentos ou exilando cartas, mas, analisando cruamente, mesmo que estas cartas fossem coloridas elas cumpririam a mesma função com a mesma eficiência.

O mesmo acontece com as criaturas. O fato de algumas delas serem incolores pouco, ou nada, altera o modo que ela entra no jogo. Obviamente há exceções, como o Arauto de Kozilek ou o Pioneiro da Carnificina, mas, novamente, são casos que estão isolados dentro da coleção.

Outro ponto sobre desprovido é que, se o Standard estivesse cheio de cartas e que dão ou possuem “proteção à cor”, ela seria uma mecânica maravilhosa. Mas esse não é o caso e parece que também não será, visto que proteção é uma mecânica que a própria Wizards já disse que vai deixar de lado por um tempo.

E quais as suas impressões com as mecânicas de BFZ? Elas encaixam nos seus decks? Conte para nós nos comentários! E não deixe de conferir as outras postagens citadas no decorrer deste post!

Thiago Metralha

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